Hoje em dia, a regulamentação financeira é muito conservadora e foi criada para garantir que os bancos pudessem fazer regularmente ‘testes de estresse’ em seus processos para verificar e equilibrar suas atividades em uma variedade de ambientes hipotéticos instáveis.
Controles internos, limites de exposição de clientes, provisões para perdas e capital de crédito da empresa são todos monitorados de perto e rigorosamente. As seguintes práticas também merecem destaque:
Os bancos tradicionais do brasil – Confira as praticas de destaque
– O Índice de Basileia mínimo do sistema bancário brasileiro é fixado em 15%, 5% superior ao sugerido pelo Acordo de Basileia. A maioria dos bancos, na realidade, opera muito acima desse nível (mais de 18,6%) com baixos índices de alavancagem (mais de seis vezes o nível de seu capital);
Os bancos tradicionais do brasil – Confira as praticas de destaque
– Todos os limites e requisitos bancários são aplicados em termos consolidados, o que significa que os chamados ativos ‘tóxicos’ ou ‘veículos especiais de investimento’ são submetidos a um escrutínio rigoroso;
– Todos os fundos de investimento são ponderados de acordo com os seus ativos correspondentes (para garantir que os níveis de alavancagem são razoáveis e a sobre-exposição é reduzida ao mínimo);
– Derivativos de balcão (OTC) precisam ser registrados no Banco Central (ou enfrentar uma ação judicial);
– A Comissão de Valores Mobiliários obriga legalmente a todas as companhias abertas a divulgação de todas as informações relativas aos instrumentos financeiros que estão sendo utilizados. Além disso, análises completas de ‘sensibilidade’ são realizadas regularmente;
– O banco central tem controle sobre todas as subsidiárias não financeiras de instituições bancárias;
– São consideradas as provisões para perdas esperadas (não apenas as perdas reais);
– Os riscos de mercado e os níveis de liquidez são monitorados meticulosamente pelo Banco Central diariamente;
– As reservas bancárias devem cobrir todos os pagamentos de dívidas anteriores;
– Todos os empréstimos acima do valor de R $ 5.500 devem ser registrados no Banco Central;
– Avaliações de emissão são realizadas regularmente;
– Os procedimentos regulatórios são aplicados a todas as instituições e também são atualizados regularmente de acordo com as inovações financeiras (aprovadas pelo Banco Central), padrões bancários internacionais e mudanças conjunturais.
Muitos comentaristas atribuíram a resistência acima da média do Brasil aos efeitos da recessão global às razões expostas acima. Um fato que também vale a pena observar é que, no início da crise econômica global, o mercado de securitização era inferior a 10% em relação ao volume de crédito do país – portanto, a intersecção entre os dois mercados não trouxe nenhum valor significativo dano dano significativo e disseminação de perda.
Ao final de 2009, o Brasil era um dos apenas quatro países do mundo com ampla oferta de empréstimos, com média superior a 30%. Na verdade, o país foi elogiado por seus altos padrões regulatórios no ‘Fórum de Estabilidade Financeira’ de 2009 em Basel, que “ajudou a evitar o pior da crise econômica global”.
Conforme destaca Alexandre Tombini, Diretor de Regulação do Banco Central: “Estamos acostumados a lidar com ambientes desafiadores em nossas instituições e em nossas regulações. Tudo o que temos feito desde meados da década de 1990 tende a ser mais cauteloso”.
Os bancos tradicionais do brasil – Abaixo está uma lista das principais instituições bancárias do Brasil:
Banco Central do Brasil – a mais alta autoridade monetária e órgão de governo do país em finanças e economia. A instituição é vinculada ao Ministério da Fazenda e delibera mensalmente quanto à taxa de juros SELIC.
Os bancos tradicionais do brasil – Abaixo está uma lista das principais instituições bancárias do Brasil (Foto: Divulgação)
Banco do Brasil – maior banco brasileiro e latino-americano em valores de ativos. Com sede em Brasília, é também o banco ativo mais antigo do Brasil (fundado em 1808).
Caixa Econômica Federal – fundada em 1861 (mais conhecida como ‘Caixa’), hoje o banco é conhecido por financiar os setores civil e de construção; administrando o programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’, além de ser o grande acionista do maior site de vendas e aluguel de imóveis do Brasil, o Zap.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – fundado em 1952, é hoje o segundo maior banco de desenvolvimento do mundo e é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Bradesco – fundado em 1943, é um dos maiores bancos em operação no país (foi o maior até a fusão do Banco Itaú e do Unibanco em 2009).
Itaú Unibanco – com sede em São Paulo, o banco foi formado a partir da fusão do Banco Itaú e do Unibanco no final de 2008 e hoje atua como o maior conglomerado financeiro do Hemisfério Sul e o décimo maior banco do mundo.
Banco Santander Brasil – fundado em 1982, com sede em São Paulo, as principais aquisições foram feitas no final dos anos 1990 e 2000, incluindo Banco Real, Banco Geral do Comério, Banco Noroeste e Banespa.
Banco Real – agora um banco brasileiro que pertencia ao ABN AMRO.
HSBC Brasil – em 1997, o Banco HSBC Bamerindus foi constituído para assumir o controle do Banco Bamerindus do Brasil, que foi oficialmente alterado para HSBC Bank Brasil em 1999.
Safra – o banco faz parte do maior ‘Grupo Safra’ de instituições financeiras (com sede em São Paulo).
Banco Nossa Caixa – antigo agente financeiro do Estado de São Paulo, o banco foi incorporado ao Banco do Brasil em 2008.
Para saber mais sobre os bancos tradicionais, clique aqui e confira a lista que a nossa amiga Forbes preparou para você.
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